Jesus passando pelo templo, observa os ricos
lançando suas ofertas quando presencia uma viúva lançar suas moedas, então ele
fala aos seus discípulos sobre a oferta sacrificial daquela viúva, e a oferta
dos ricos que davam apenas o que não lhes fazia falta.
As grandes ofertas dos ricos faziam com que
eles fossem vistos atendendo suas vaidades, e era com estas somas ofertadas que
se sustentava toda a formosura física daquele templo. Algumas pessoas
comentavam sobre a beleza deste templo, Jesus ouvindo isto diz que aquela
construção, tão significativa para os Judeus, seria totalmente destruída, todo
o luxo, pompa e beleza seriam derrubados.
É interessante saber que este templo tão
admirado e querido pelos Judeus era aquele reconstruído por Esdras após a volta
do exílio, tempos depois o povo Seleucida domina Jerusalém e profana o templo,
mas isto desperta a revolta dos Judeus que liderados por Judas Macabeus retomam
o templo e o reconsagra. Neste contexto histórico surge Roma impondo leis em
Jerusalém e dando a Herodes o poder de governar e este, entre grandes
construções e desenvolvimento cultural que trouxe para a Judéia, remodela o
templo o fazendo tão glorioso e esplendoroso (por motivos políticos), que gera
comentários de admiração entre os seus visitantes.
Retomando a fala de Jesus sobre a destruição
deste templo, lemos que os discípulos interrogam o Mestre sobre como e quando
isto aconteceria, perguntam se haveria algum sinal precedendo este
acontecimento. Em resposta Jesus vai muito além do que simplesmente a
destruição do grande ícone de orgulho Judeu que era o templo, Ele expõe os
grandes acontecimentos que se dariam dali alguns anos e os grandes acontecimentos
dos tempos do fim.
Já vemos estes acontecimentos logo após a
morte de Jesus, quando os discípulos cheios do Espírito Santo, proclamam com
ousadia o evangelho do Reino, o que lhes causa perseguições, prisões e morte,
como ditas por Jesus nos versos de 12 a 24.
Sobre a destruição deste templo que Jesus
fala, sabemos que após a morte de Herodes, Roma oprime ainda mais os Judeus com
o reinado de Arquelau. Os Judeus pedem um alivio a Roma que atende enviando
Pôncio Pilatos, Félix, Festo e Floro para governarem, mas os Judeus continuam
com um desejo de se rebelar e se livrar do governo estrangeiro.
Por volta da década de 60 e 70 d.C. começa
outra revolta dos Judeus, mas desta vez são vencidos por legiões romanas
comandadas por Tito, este destrói o templo no ano 70 d.C. gerando a Nova
Diáspora ou Segunda Diáspora Judaica, quando o povo foge de Jerusalém se espalhado
por outras nações. Anos depois houve uma tentativa por parte dos Judeus em
retornarem para Jerusalém, mas eles não foram bem sucedidos. (Jesus não vem
para ser líder político, nem mesmo zelar pelo templo físico que só revela
vaidade e arrogância, mas para fazer de cada um que confessa o seu nome o seu
templo, sua habitação. O cristão é o templo do Espírito Santo de Deus, este
jamais será destruído e isto, os Judeus não entenderam)
Sobre os acontecimentos dos tempos do fim, o
Mestre ensina aos discípulos a estarem atentos aos sinais, lhes dando a
parábola da Figueira, assim como se entende que o verão está próximo, sinais
hão de acontecer que precederão o fim de todas as coisas. Jesus ensina que se
deve estar atentos, pois muitos virão no seu Nome anunciando o fim, assim como
muitos sinais que darão a entender que já é chagado o fim, mas ainda não será.
Estes acontecimentos não seguem um plano sistemático, não se pode determina
quantos anos levarão se desenrolando, não é possível prever ou saber quando virá
o fim, mas o Mestre ensina que é necessário estar atento para entender e
discernir o tempo! (leia o Cap. 17 de
Lucas)
Nos últimos dias, acontecerão coisas
aterrorizantes, por mais que já seja um terror vivenciar este pseudo evangelho
tão aclamado pela massa sugestionada, os acontecimentos se mostrarão no mundo
físico, na parte genética, tecnológica entre outras... “Os homens desmaiarão de
terror, apreensivos com o que estará sobrevindo ao mundo; e os poderes celestes serão abalados.” Verso 26.
Muitas coisas que estão em oculto se
revelarão, os limites da influência maligna serão tirados, o mundo espiritual
se revelará espantosamente, muitos se admirarão e se deixarão enganar. Coisas
que hoje ainda são improváveis, mas que acontecem realmente sem que se consiga
explicar, se descortinarão causando grande espanto e ao mesmo tempo sedução.
(Em outro momento seremos mais claros sobre o que discorremos neste parágrafo)
Os que caminham com Cristo, em lugar de pavor
e espanto por estes acontecimentos, se alegrarão neste tempo, pois em
acontecendo tudo isto, sabem que está próxima a hora em que subirão para junto
de Jesus, sabem que este será o momento de estar eternamente com o Senhor da
Glória. Uma noiva tendo sua expectativa atendida, vendo o Noivo tão esperado no
cumprimento de sua promessa!
Para concluir, gostaríamos de citar uma palavra muito usada no falar teológico referente a segunda vinda de Cristo, esta palavra é parousia, significa aparecimento, chegada, presença, vinda ou como alguns gostam de chamar como literalmente “estar ao lado”. Como já dissemos, ela é usada para designar a segunda vinda de Cristo, fato este negado por muitos descrentes, mas quando menos se esperar, virá Jesus entre as nuvens, e em um acontecimento escatológico único, reunirá os seus para estarem eternamente com Ele sendo assim o fim de todas as coisas.
Para concluir, gostaríamos de citar uma palavra muito usada no falar teológico referente a segunda vinda de Cristo, esta palavra é parousia, significa aparecimento, chegada, presença, vinda ou como alguns gostam de chamar como literalmente “estar ao lado”. Como já dissemos, ela é usada para designar a segunda vinda de Cristo, fato este negado por muitos descrentes, mas quando menos se esperar, virá Jesus entre as nuvens, e em um acontecimento escatológico único, reunirá os seus para estarem eternamente com Ele sendo assim o fim de todas as coisas.