quarta-feira, 23 de julho de 2014

DISTINÇÃO ENTRE MISERICÓRDIA E GRAÇA


O propósito de Deus para o homem transcende a capacidade de nossa mente. Mesmo antes que houvesse mundo, antes da existência de qualquer ser humano e antes mesmo que houvesse pecado, já existia o designo da redenção em  Jesus, o Cordeiro expiatório.
Sabemos que o homem se corrompe desobedecendo a Deus e entra em um estado de pecado, destituído da glória de Deus (Rm. 3.23), citamos Efésios 2.1-3 que exemplifica este estado vivenciado agora pela humanidade:

“E estando vós mortos em ofensas e pecados,
Em que noutro tempo andastes segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência;
Entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também.”

Entendemos que antes mesmo que houvesse pecado, já havia um plano estabelecido pelo Pai, onde vemos a Graça de Deus, a qual nunca se apartou do homem,  sendo presente em toda a história, se manifestando claramente quando justifica pela fé a muitos santos do passado, estes alcançaram salvação crendo naquele que anunciado pelos profetas haveria de vir.
Esta é a Graça que alcança o homem nesta era, agora já revelada em Cristo, permitindo assim o experimentar do  grande amor do Pai.

“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, Estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos).” Ef. 2. 4-5

DISTINÇÃO ENTRE MISERICÓRDIA E GRAÇA

A Misericórdia se manifesta quando o homem não recebe o castigo que lhe é merecido. Quando a punição que o homem deveria receber é impedida, se tem então o agir da misericórdia de Deus. 

A Graça se manifesta quando o homem recebe de Deus aquilo que não merece, seu favor concedido sem que nada possa fazer para alcança-lo.


Poderia se exemplificar da seguinte forma: enquanto a misericórdia vem primeiro livrando o homem da sentença de culpado, a graça vem em seguida estendendo este livramento, Deus deseja salvar o homem e se relacionar com ele, lhe concedendo então favores imerecidos.

Mesmo a humanidade em pecado, não merecendo perdão e mergulhada em seus delitos, o Pai concede seu amor, misericórdia e graça,  pelo seu próprio beneplácito, Deus decidiu agir em favor do homem.

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