“Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o
amor, estes três, mas o maior destes é o amor.”
1 Coríntios
13:13
Tudo começa no amor e nele se mantém
eternamente, a existência humana só é possível quando Deus que é amor em sua
soberania decide criar um ser no qual se manifesta a expressão deste amor.
“Amados, amemo-nos uns aos outros; porque o amor
é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus.
Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor.
Nisto se manifestou o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos.” 1 João 4:7-9
Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor.
Nisto se manifestou o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos.” 1 João 4:7-9
O homem foi criado livre, em sua liberdade
desobedece seu Criador, recebe sua sentença de destituição, mas ainda continua
sendo alvo do amor incognoscível do Eterno que envia seu filho unigênito concedendo vida a humanidade que está em morte e desesperança.
De forma resumida vemos acima que no amor
se fundamenta a existência, ele é essencial a vida e prática do viver, nele se
fundamentam as relações interpessoais as quais o homem foi criado para vivê-las.
Somos chamados a existência para
praticarmos este amor, diante de uma humanidade caída e arruinada caminhado
hoje sobre sua natural negação da dependência Divina, o essencial perde sua
força e é empurrado para recantos escurecidos e esquecidos do ser, em sua visão
agora limitada e reduzida o homem busca em si mesmo explicações que tragam
sentido ao seu existir.
A história da humanidade nos revela que
somos seres em crescente compreensão e entendimento do mundo, espaço, universo
e tempo, mas com toda evolução e descoberta, esta humanidade caminha em
desigualdade, calamidades, frustrações diversas, doenças psíquicas, emocionalmente
instável, insensível, cada dia mais arrogante, egocêntrica e tolerante a decadência
moral entre muitos outros fatores.
Angustias, depressão e ansiedade tomam
conta do ser, onde o individuo em seus primeiros anos já começa a receber uma
carga pesada imprimindo nele o como deve ser, agir e o que fazer para viver ou
sobreviver neste caótico sistema existencial que o próprio homem criou para si.
Estudo, trabalho, especializações, estabilidade, uma competição para melhor se
encaixar, falta de tempo, uma correria diária onde a vida pós-moderna gera seres
programados em suas rotinas diárias como uma máquina cujas as engrenagens nunca
podem parar... Nisto se vive ou sobrevive?
Em tudo isso trazemos a memória que tudo
passa, tudo nesta vida tem o seu fim, não importa o quanto acumule, tenha e alcance, tudo vai passar, não que se deva estagnar, desistir e se entregar, uma coisa e entender e saber ao que se deve dar valor realmente, outra e desistir e se entregar e este último jamais devemos fazer.
De tudo que existe na vida e é necessário
para continuarmos a viver neste ritmo frenético e devorador, nada escapa de ser
passageiro, de ter o seu fim e nenhum deles deve ofuscar o essencial, a prática
do amor, a leveza do caminhar, o despertar os sentidos para a simplicidade que
grande valor tem na vida.
Mas só expressa amor quem tem amor para
expressar, só exala o bom perfume do essencial aquele que o possui, e este amor
genuíno somente é alcançado na vida regenerada, justificada e alcançada pela redenção.
Diante do quadro caótico existencial, se
deixe conduzir pelo amor que te trouxe a vida, caminhe neste amor lutando para
vencer o desejo natural de explodir frente aos desafios do dia a dia, não
espere ser surpreendido mas surpreenda, diante do mal pratique o bem, num mundo
que luta e morre por razões ideológicas, lute e viva na humildade da verdade que
é eterna, Jesus Cristo em nós esperança da glória (1 Cl. 1.24-29).
“Tenho-vos
dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom
ânimo, eu venci o mundo.” João 16:33
A vida em Cristo nos concede paz no viver,
não nos isenta das aflições, mas nos concede paz em meio ao caos, leveza na
prática da vida diante destas aflições. Não ignorando ou negando a realidade,
pelo contrário, lutando, combatendo e na força do Espírito Santo permanecendo
expressando o amor, nos relacionando na prática deste amor, mesmo incapazes em
nós mesmo de amar o inimigo, de fazer o bem frente a prática do mal, mas sempre
sendo guiados por Deus, e nunca na força do nosso próprio braço, nunca levando
a vida no peito, mas sendo moldados em Jesus e expressando o amor que Ele nos
concede.
Deus nos ilumine e nos dê entendimento...
bom caminho!
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