O batismo cristão é uma das duas ordenanças
deixadas para a prática da igreja (Batismo e Santa Ceia), é um ritual praticado
por todo aquele que se converte, é uma iniciação da caminhada cristã.
O batismo não vem como um dever de passar
por este rito para só então se obter a redenção, não é também, o caso de que
aquele que por ele passa enquanto prática de uma ordenança, garante sua
passagem para a eternidade com Cristo. O batismo tem seu real significado e importância
quando se entende o que ele é na verdade.
Batismo é o ato de lavar, purificar,
tornar-se limpo, mas não exteriormente, mas se trata do espírito humano sendo
transformado, passando da morte para a vida, é algo de dentro para fora, não
acontece com visível aparência, mas no interior, no intimo daquele que tem um
real encontro com Cristo, isto não pode ser mapeado por lideranças,
instituições ou sistemas, pois é uma ação gerada pelo Espírito Santo no coração
do individuo, independente de este passar pelo ritual das águas, pois o batismo
é no coração, a prática da ordenança é na verdade uma confissão publica, é um
ritual externo praticado por aquele que no interior já está batizado.
Quão maravilhoso é pessoas que foram
alcançadas pela Graça Salvadora, agora expondo publicamente o feito em seu
coração, e quão triste é o batismo sendo praticado quando pessoas na verdade só
estão convencidas de um sistema ou doutrina, onde seus corações estão
disciplinados por um método institucional...
As escrituras relatam que Jesus vai a João
Batista e é então batizado (Mt. 3.13-17), tendo ele a idade de 30 anos (idade a
partir da qual um mestre iniciava seus ensinos), inicia seu ministério mas não
pelo fato de a água ou o ritual exercer algum poder, mas na verdade apenas como
demonstração pública de algo já determinado por Deus que fala naquele momento: “Este
é o meu filho amado em quem me comprazo.” Destacamos que o batismo de Jesus
precisaria de um artigo para tratar somente dos ensinamentos e toda diferença e
especificidade aí contidos, mas citamos aqui para demostrar que somo convidados
a passar pelas águas, não que seja necessário para a salvação como já dissemos,
mas como o cumprimento de uma ordenança deixada por Cristo, onde exteriorizamos
um acontecimento interior. (Mc. 16.15-16).
Abraço a todos!