Diante
das tantas denominações evangélicas e seus numerosos templos espalhados por muitos
lugares, surgem algumas “estratégias” a fim de vencer a concorrência e atrair
pessoas para seus apriscos. Diante da diversidade de meios usados para isso, nos
delimitaremos a mistura que se faz entre superstições, crendices e fé.
SUPERTIÇÕES E CRENDICES
A superstição
desperta no indivíduo um sentimento religioso que transmite uma falsa ideia de
feito sobrenatural, levando este indivíduo a praticar atos ineficazes naquilo
que se propõe.
A crendice
se relaciona com conferir crédito a um ato absurdo praticado, se entende como
ato absurdo quando este não tem fundamento seja religioso ou científico, a
crendice abraça a superstição e ambas não se explicam por si mesmas e nem se
encontra base alguma para que estas se fundamentem.
Não
é o caso apenas de acontecer um milagre inexplicável na vida de alguém, mas sim
a clara evidência de manipulação, um efeito placebo, por exemplo, onde uma ação
dessas, gera uma reação psicológica e a mentira toma lugar da verdade levando
ao engano, tendo então pseudos curas, conquistas e milagres, estas práticas não
se relacionam com o evangelho de Cristo e a fé por Ele transmitida.
As
crendices e superstições populares não são o alvo deste texto, o que tratamos
aqui é o adotar de tais práticas dentro das denominações evangélicas, líderes
que em seu portfólio de invencionices exploram os frequentadores de seus
templos distorcendo a verdade. Muitos são ensinados a pensar que suas práticas supersticiosas
seriam a fé bíblica, mas a fé genuína que nos é concedida por Deus em nada se
relaciona com tais práticas.
Vejamos
alguns exemplos das superstições e crendices no meio evangélico:
Óleo
ungido para ungir coisas materiais, casas, moveis e carros; camisas ou toalhas
com um nó dado, quando desamarrado o nó o que você pediu também é desamarrado; vassoura
ungida para varrer o mal de sua casa, casamento, etc., rosa ungida, copo d´água,
colocar a mão na televisão para orar durante o programa transmitido, shampoo
sagrado, sabonete consagrado, lenço, agua mineral consagrada no monte... Impossível
citar todas as crendices nos tomaria muito tempo, mas são exemplos fáceis de
constatar sua veracidade, assista alguns programas evangélicos em sua
televisão, logo você vai se deparar com alguns, se não com todos estes exemplos
e muitos outros não citados aqui.
FÉ GENUÍNA
A fé
genuína não é produzida por crendices ou superstições, ela não vem da cultura e
nem da emoção humana circunstancial, “mas a fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela
palavra de Deus” (Rm.10.17), a fé é concedida do alto, vem da ação de Deus em
favor do homem perdido (Ef.2.8).
A fé
bíblica não se relaciona com amuletos ou com seja quais forem os objetos e
teorias que distorcem as escrituras, as bençãos não são alcançadas na compra de
lembrancinhas ou brindes explorando as almas cansadas, (isso produz supertição, crendice) a fé que nos leva
a salvação em Cristo e a fé que nos faz perseverar na verdade bíblica, nos
proporciona bênçãos gratuitas, favor imerecido sem nada ser cobrado de volta.
O
fundamento da fé do Cristão está em confiar na pessoa de Cristo, na verdade da promessa
de vida eterna concedida pelo Pai, pela qual é impossível que Deus minta, é
esta a fé que Paulo fala em Tito 1.1-2. Nossa fé está fundamentada nas
escrituras, a qual é regra de fé e prática de todo aquele que a constrói firmada
na rocha inabalável, no Deus que não mente.
Sabemos
que o justo vive pela fé (Rm.10.38), e que esta fé está claramente explicada em
Hebreus 11. Em Tiago 1.1-4 e Romanos 5.1-4, somos ensinados sobre a prova da nossa
fé que em perseverança produz paciência,
experiência e esperança, tudo gerado por Deus na vida do cristão, nada que seja
possível ser comercializado nos templos evangélicos e nem manipulado por
invencionices de seus líderes.
Que
os olhos de muitos sejam abertos para a verdade, que as cadeias do engano sejam
quebradas e estes que hoje pensam que andam por fé, mas apenas são enganados ou
se deixam enganar pelas crendices e superstições evangélicas, não percam mais
tempo de vida caminhando por um falso caminho.