As origens do gospel
remontam à época da escravidão nos Estados Unidos (séc. XVIII). Os negros
escravizados utilizavam os cânticos religiosos como uma forma de expressão da
sua fé. Esses cânticos também manifestavam suas dores, trabalho pesado e exploração
desumana. Muitas dessas músicas eram usadas para eles se comunicarem entre si.
Elas informam aos escravizados que fugiam quais rios atravessar, quais caminhos
tomar, entre outras orientações.
Já no século XX, o gospel se
torna presente nas igrejas negras dos EUA. Muito mais que cações, o gospel se
mostrou um forte movimento. Com um estilo próprio, ele expressa todo um modo de
vida cristã daquela sociedade. Nesse contexto, surgiram muitos cantores que entraram
para história como Elvis Presley e Ray Charles, por exemplo.
Como já colocado, o gospel
vai além de canções. Hoje, citando sua presença no Brasil, percebe-se que tal
movimento se alinha com a lógica do mercado comercial. Para o sucesso de suas pretensões
financeiras, o gospel se tornou um rótulo de permissividade. Isso quer dizer
que as coisas mais esdrúxulas tornam-se aceitáveis, desde que sejam rotuladas
como gospel.
O meio comercial focado no
lucro encontrou no meio gospel (rótulo dado aos evangélicos), um nicho de
mercado. Diante da decadência espiritual do evangelho no Brasil e sua falta de
base bíblica, enganar, persuadir e manipular os “crentes,” ficou fácil.
Vende-se de tudo. Desde souvenirs
inspirados no antigo testamento até as indústrias fonográficas, rios de dinheiro
alimentam o mercado gospel. Nesse frenesi, as empresas em busca de lucro,
investem em artistas gospel. O interesse é agradar um mercado feito de pessoas que
se confessam cristãs, mas que em seus corações estão longe da verdade do
evangelho.
O gospel está comprometido com
o comercio. As músicas e estudos entre outras coisas que orientam a fé desses
cansados, não são produzidas a partir do compromisso com a verdade de Cristo. Tudo
busca agradar a fé distorcida e maltrapilha de uma geração egocêntrica e
carente do conhecimento real e verdadeiro de Deus.
Concluímos entendendo que se
alguma coisa é rotulada como gospel, certamente tal coisa não é comprometida com
o evangelho do reino. Se é assim, que seja anátema!
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