sexta-feira, 30 de agosto de 2024

O Movimento Gospel: uma reflexão crítica.

 

 

As origens do gospel remontam à época da escravidão nos Estados Unidos (séc. XVIII). Os negros escravizados utilizavam os cânticos religiosos como uma forma de expressão da sua fé. Esses cânticos também manifestavam suas dores, trabalho pesado e exploração desumana. Muitas dessas músicas eram usadas para eles se comunicarem entre si. Elas informam aos escravizados que fugiam quais rios atravessar, quais caminhos tomar, entre outras orientações.

Já no século XX, o gospel se torna presente nas igrejas negras dos EUA. Muito mais que cações, o gospel se mostrou um forte movimento. Com um estilo próprio, ele expressa todo um modo de vida cristã daquela sociedade. Nesse contexto, surgiram muitos cantores que entraram para história como Elvis Presley e Ray Charles, por exemplo.

Como já colocado, o gospel vai além de canções. Hoje, citando sua presença no Brasil, percebe-se que tal movimento se alinha com a lógica do mercado comercial. Para o sucesso de suas pretensões financeiras, o gospel se tornou um rótulo de permissividade. Isso quer dizer que as coisas mais esdrúxulas tornam-se aceitáveis, desde que sejam rotuladas como gospel.

O meio comercial focado no lucro encontrou no meio gospel (rótulo dado aos evangélicos), um nicho de mercado. Diante da decadência espiritual do evangelho no Brasil e sua falta de base bíblica, enganar, persuadir e manipular os “crentes,” ficou fácil.

Vende-se de tudo. Desde souvenirs inspirados no antigo testamento até as indústrias fonográficas, rios de dinheiro alimentam o mercado gospel. Nesse frenesi, as empresas em busca de lucro, investem em artistas gospel. O interesse é agradar um mercado feito de pessoas que se confessam cristãs, mas que em seus corações estão longe da verdade do evangelho.

O gospel está comprometido com o comercio. As músicas e estudos entre outras coisas que orientam a fé desses cansados, não são produzidas a partir do compromisso com a verdade de Cristo. Tudo busca agradar a fé distorcida e maltrapilha de uma geração egocêntrica e carente do conhecimento real e verdadeiro de Deus.

Concluímos entendendo que se alguma coisa é rotulada como gospel, certamente tal coisa não é comprometida com o evangelho do reino. Se é assim, que seja anátema!


 

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