Salmo 126 - Dias Melhores

“Quando o SENHOR trouxe do cativeiro os que voltaram a Sião, estávamos como os que sonham. Então a nossa boca se encheu de riso e a nossa língua de cântico; então se dizia entre os gentios: Grandes coisas fez o Senhor a estes. Grandes coisas fez o Senhor por nós, pelas quais estamos alegres. Traze-nos outra vez, ó Senhor, do cativeiro, como as correntes das águas no sul. Os que semeiam em lágrimas segarão com alegria.
Aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará, sem dúvida, com alegria, trazendo consigo os seus molhos.” Salmos 126:1-6

O Salmo 126 é o sétimo cântico dos degraus, assim chamados por serem os cânticos que os judeus entoavam em suas peregrinações para Jerusalém quando se reuniam para participar das festas sagradas.

Este Salmo é um dos cânticos de Sião, é da época da restauração de Jerusalém e do retorno do povo após o exílio de 70 anos na Babilônia. Para os judeus que estavam no cativeiro, retornar para a terra santa, se reestabelecerem no lugar onde Deus os concedeu como herança, ter reconstruída a cidade de Jerusalém e viver em liberdade podendo novamente cultuar a Deus no lugar santo, parecia um sonho, algo extraordinário para povo, enfim dias de alegria.

“Junto aos rios da Babilônia, ali nos assentamos e choramos, quando nos lembramos de Sião. Sobre os salgueiros que há no meio dela, penduramos as nossas harpas. Pois lá aqueles que nos levaram cativos nos pediam uma canção; e os que nos destruíram, que os alegrássemos, dizendo: Cantai-nos uma das canções de Sião.”  Salmos 137:1-3

O povo estava triste e sem esperança cativos na Babilônia, mas veio o dia em que a tristeza se tornou em alegria, o choro em riso de felicidade. Dias melhores chegaram para o povo que agora se regozijava cultuando a Deus por ter tido sua sorte restaurada.

Muitos são os cativeiros da vida, muitos são também os motivos que conduzem o indivíduo para tais cativeiros. São escolhas erradas, atitudes precipitadas, infortúnios entre outros acontecimentos incognoscíveis ao homem.

Nisto se vive como estando em um lugar, não no sentido geográfico, mas no espaço tempo, uma posição incômoda de insegurança, medo e ansiedade, um estado de abulia. Assim quando não se tem onde depositar sua esperança, quando não há um chão com alicerces sólidos, é como nadar em mar aberto sem ter onde se segurar. É por isso que Cristo nos chama para perto de Si, estende sua mão e transforma a angustia em esperança, a esperança em sonho e o sonho em realidade.

Jesus Cristo tem o poder de com uma só palavra, mudar sua sorte, restaurar a paz em seu coração e aliviar as dores de sua alma. Os que caminham chorando mas semeando esperando no Senhor, sem dúvidas colherão seus frutos de regozijo tendo dias melhores. Grandes coisas Deus têm feito por nós, outras ainda muito maiores que nem ao menos conseguimos ver!

Deus nos abençoe e bom caminho!