"Junto aos rios da Babilônia, ali nos
assentamos e choramos, quando nos lembramos de Sião. Sobre os salgueiros que há no
meio dela, penduramos as nossas harpas." Salmos
137:1,2
Este
Salmo trata do cativeiro em Babilônia, em 586 a.C. acontece a destruição do
templo no Monte Sião, cidade de Jerusalém, aquela região que onde ficava a
fortaleza do Jebuseus, o rei Davi tomou-a e fez de Jerusalém a cidade de Deus,
o Monte Sião era o Monte Santo do Senhor.
Ali
foi construído o templo de Salomão, era onde o povo de Israel ia cultuar,
louvar e adorar a Deus, mas agora estava destruído o templo, assolada a cidade,
muitos jovens morreram a espada, jovens foram forçada e crianças mortas, os que
não foram levado para o cativeiro ficaram isolados na cidade sem acesso a nada
devido ao cerco realizado pelos Edomitas.
Assim
em terra estrangeira os judeus choram, lamentam estarem longe de sua pátria amada,
sofrem com saudades e até mesmo desejam vingança. Uma vez que o cativeiro
aconteceu devido a imoralidade espiritual do povo, pois haviam se entregado a
idolatria, o estado em que estavam agora nada mais era do que a consequência de
seus atos pecaminosos.
Eles
não tinham mais a alegria de entoar cânticos, prefeririam ter as mão ressacadas
em lugar de tocar seus instrumentos, prefeririam perder a fala tendo suas línguas
coladas ao seu da boca do que cantar em terra estranha.
Pendurar
as harpas nos salgueiros deixava bem clara a intenção de não se misturarem com
a cultura dos babilônicos, seria como uma greve, não tocariam no cativeiro. Os
salgueiros originários da China, árvores conhecidas como “chorona,” poderiam transmitir
uma mensagem figurativa de lamento, uma vez que nos galhos delas penduram suas
harpas como sinal de tristeza e saudade.
Deus
esperava deles não um desejo de vingança, mas uma busca por arrependimento e
perdão, assim poderiam manter sua esperança em Deus e na sua provisão.
Da
mesma forma em aflições, devemos buscar a presença de Deus e depositar nossa
esperança Nele, confiando que em Cristo há perspectivas de coisa futuras e, não
só uma esperança, mas uma certeza que é concedida pela fé.
Esperança
e ter uma expectativa sobre o futuro e fé, é ter certeza que mesmo não vendo,
o que esperamos vai acontecer. Apesar de esperança e fé se relacionarem, uma é
diferente da outra, e as duas são necessárias em nossa caminhada existencial.
Não
se pode perder a esperança, é preciso ter conservada a expectativa das coisas
futuras, tanto para a eternidade quanto para nossa vida aqui nesta terra. Temos
em Deus a possibilidade de sonhar, de manter esse sonho e de realizá-lo, pois
confiando no Senhor, nossa alma se alegra na salvação Daquele que é para todo o
sempre.
Neste
novo ciclo que se inicia é preciso continuar mantendo a esperança!
“Quando o SENHOR trouxe do cativeiro os que
voltaram a Sião, estávamos como os que sonham. Então a nossa boca se
encheu de riso e a nossa língua de cântico; então se dizia entre os gentios:
Grandes coisas fez o Senhor a estes.”
Salmos 126:1,2
Salmos 126:1,2
Muito bom meu amigo, o material deste espaço. Parabéns
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