“Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu
coração, porque dele procedem as fontes da vida.” Pv. 4.23
Esta passagem nos faz atentar para a importância de guardar o coração,
seria o mesmo que vigiar e estar cauteloso, ter um cuidado especial, um
proceder estratégico quanto ao que vem do coração.
As escrituras citam o coração, não apenas como um órgão do corpo, não
fala de forma literal dentro da real função que ele tem, mas biblicamente o
coração é o homem interior, e o todo do ser, não apenas uma parte, mas diz
respeito aos sentimentos e emoções, é o pensamento, intelecto, desejos e
vontades.
Hoje sabemos que está no cérebro o centro de controle do corpo, a partir
dele que o homem percebe o mundo ao seu redor, identifica e interpreta o
ambiente de sua existência, ou seja, o que entendemos hoje como sendo o
cérebro, é o sentido do coração nas escrituras.
Nesta comunicação de Deus dentro das limitações de conhecimento do homem
de acordo com seu tempo histórico, temos o coração como a fonte, o início de
toda e qualquer ação, atitude, comportamento ou palavra. Seja um gesto, uma
expressão ou pensamento, tudo tem o seu começo no coração.
Diante dos percalços do caminho, precisamos analisar com cautela o que é
válido ou não para aplicarmos nosso coração e ainda, em determinado tempo e
situação, o quanto do coração devemos aplicar.
Guardar o coração se dá no âmbito de nos reservamos em determinadas
situações e também, entendendo que enganoso é o coração do homem e que a
natureza humana é decadente (Jr.17.9; Mt. 5.19), precisamos ter nossa vida
posta em Deus, guiados pelo Santo Espírito, pois somente regenerados é que
guardar o coração, o centro da fonte da vida, nos permite caminhar em atitude,
escolhas e decisões sábias, caminhando como Jesus e seguindo o seus passos, indo desta vida para a eternidade.
Deus nos abençoe e bom caminho!